Notícias
24/08/2015
Projeto Quintas do Saber aborda tema Contabilidade e Legislação para o Terceiro Setor
 
(Comunicação CFC de 21/08/2015) Brasília – Conselheiros do CFC, presidentes dos Conselhos Regionais de Contabilidade e profissionais de contabilidade participaram, na tarde do dia 20 de agosto, no auditório do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), em Brasília, da 14ª edição do projeto Quintas do Saber, idealizado pela Academia Brasileira de Ciências Contábeis (Abracicon), que abordou o tema “Gestão: contabilidade e legislação para o terceiro setor”.

Da esq. para a dir.: Marcelo Monello, José Eduardo Sabo, Marcelo Henrique dos Santos, Juarez Domingues Carneiro, Airton Grazzioli e José Antonio de França

Participaram do debate o presidente da Associação Nacional de Procuradores de Fundações e Entidades de Interesse Social (Profis), Marcelo Henrique dos Santos; o procurador e Justiça e Curador de Fundações de São Paulo, Airton Grazzioli; o procurador de Justiça do Distrito Federal, José Eduardo Sabo Paes; o presidente da Academia de Ciências Contábeis do Distrito Federal, José Antonio de França; e o presidente da Monello Contadores, contador Marcelo Monello.

O presidente da Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC), Juarez Domingues Carneiro, foi o mediador do debate e, ao fazer o uso da palavra, disse que “essa iniciativa promove um fórum de conhecimento e a transferência de informações, além da integração entre a classe contábil e os diversos componentes que fazem parte do Terceiro Setor”.

Na sequência, o procurador de Justiça do Distrito Federal, José Eduardo Sabo Paes, fez uma explanação sobre o universo que compõe o Terceiro Setor. “Ainda não temos uma legislação específica que defina o Terceiro Setor, apenas temos conceitos governamentais”, afirmou.

O procurador de justiça de São Paulo, Airton Grazzioli, discorreu sobre a remuneração dos dirigentes do Terceiro Setor, Lei n.° 13.151/15. “Este assunto está na pauta das organizações há muito tempo. O Terceiro Setor do Brasil ainda é bastante arraigado a uma legislação do século passado”, disse.

Segundo o procurador existem, atualmente, aproximadamente 300 mil organizações da sociedade civil, que movimentam significativo percentual do PIB brasileiro. “Essas organizações são imprescindíveis para o Estado”, afirmou.

Para o presidente da Monello Contadores, Marcelo Monello, “alguns cuidados devem ser levados em conta no que diz respeito à remuneração dos dirigentes do Terceiro Setor”, avisa. Segundo ele, “essa possibilidade de remuneração para o dirigente deve ser analisada de acordo com a realidade de cada organização”.

A responsabilidade do gestor quanto à remuneração também foi abordada por Airton Grazzioli. Para o procurador, “independente da remuneração, a responsabilidade do gestor não se exime e ao assumir o comando da entidade, o gestor deve ser conhecedor da legislação vigente”, analisa Grazzioli.

Já o presidente Profis discorreu, rapidamente, acerca da Lei n.° 13.019/14, que estabelece o regime jurídico das parcerias voluntárias, envolvendo ou não transferências de recursos financeiros, entre a administração pública e as organizações da sociedade civil.

O presidente da Academia de Ciências Contábeis do Distrito Federal, José Antonio de França, falou sobre o trabalho realizado para a edição do livro “Manual de Procedimentos para o Terceiro Setor – Aspectos de Gestão e de Contabilidade para entidades de interesse social”. “Quero agradecer os autores do livro que doaram parte do seu conhecimento para a edição desta importante obra para as entidades”.

O presidente do CFC, José Martonio Alves Coelho (terceiro da esq. para a dir.), e a presidente da Abracicon, Maria Clara Bugarim, entregaram os certificados aos palestrantes do evento

A presidente da Academia Brasileira de Ciências Contábeis, Maria Clara Cavalcante Bugarim, e o presidente do Conselho Federal de Contabilidade, José Martonio Alves Coelho, também participaram do evento.

Lançado em 2014, o projeto Quintas do Saber visa promover a discussão de temas atuais da contabilidade nacional, que sejam de relevante impacto para o desenvolvimento econômico do País.
Voltar - Início