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31/08/2010
Copom deve manter Selic em 10,75% ao ano na reunião desta semana, preveem analistas
 
( Agência Brasil ) Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) esperam pela manutenção da taxa básica de juros, a Selic, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para hoje e amanhã quarta-feira (1°). Atualmente, a Selic está em 10,75% ao ano.

Neste ano, o Copom elevou a taxa básica de juros em abril (de 8,75% para 9,50% ao ano), em junho (para 10,25% ao ano) e em julho (para 10,75% ao ano). Para o final de 2011, os analistas mantêm a projeção de 11,50% ao ano, segundo o boletim Focus .

O Banco Central eleva os juros básicos quando considera que a trajetória de inflação é de alta, em ambiente de economia aquecida. A Selic é um instrumento de controle da inflação, que tem meta para este ano e 2011 de 4,5%, com limite inferior de 2,5% e superior de 6,5%. Cabe ao BC perseguir essa meta.
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi o escolhido pelo governo para acompanhar a meta de inflação. Na estimativa dos analistas, esse índice deve ficar em 5,07% neste ano, contra os 5,10% previstos na semana passada. Para 2011, a estimativa oscilou de 4,86% para 4,87%. Para os dois anos, portanto, as projeções estão acima do centro da meta de 4,5%.
O boletim Focus também traz a estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que neste ano deve ficar em 4,99%, contra os 5% previstos no boletim anterior. Para 2011, a projeção permaneceu em 4,53%.
A estimativa para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi alterada de 8,50% para 8,49%, neste ano, e permaneceu em 5%, em 2011. A expectativa para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) neste ano continua em 8,56%. Para o próximo ano, oscilou de 5% para 5,01%.
A projeção dos analistas para os preços administrados passou de 3,60% para 3,55%, em 2010, e foi mantida em 4,80%, em 2011. Os preços administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento, transporte urbano coletivo, entre outros.
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