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27/02/2018
Cinco coisas que você precisa saber sobre as criptomoedas
 
Mundo digital

Alvo de muita especulação, as moedas digitais são um fenômeno. No entanto, é preciso muita cautela na hora de investir seu dinheiro nelas

Sem interferências

As operações do mundo da criptomoedas ocorrem sem interferência de instituições financeiras ou órgãos governamentais. O maior expoente delas é o Bitcoin, moeda digital que possui a maior circulação atualmente.
O risco é todo seu!

As criptomoedas não são reguladas por banco centrais. Ou seja, você não possui garantias e fica mais exposto caso ocorra casos de bolhas financeiras ou falência, por exemplo. Em operações do mercado financeiro, investidores estão minimamente protegidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

Anonimato? Bom ou ruim?

Uma das vantagens apontadas por quem investe nas moedas digitais é o anonimato. As transações são feitas por meio de um mecanismo que assegura o anonimato das operações, o Blockchain. Mas isso também acaba ajudando o tráfico de drogas e a lavagem de dinheiro, por exemplo.

Esse problema já está na mira das autoridades. Em 2015, a Interpol e outros órgãos internacionais inauguraram um departamento com o propósito de estudar e coibir práticas criminosas no mundo das criptomoedas.

Imprevisível

Como possui muitos riscos, nem invente de colocar economias e patrimônio conquistados ao longo da vida nas criptomoedas. A alta volatilidade da moeda é gritante - já chegou a valorizar mais de 900% no ano passado e observou uma grande desvalorização ao entrar em 2018.

Com a palavra, o Banco Central

Quando teve intensa valorização, no ano passado, o BC emitiu o seguinte alerta: “Considerando o crescente interesse dos agentes econômicos [...] o Banco Central do Brasil alerta que estas não são emitidas nem garantidas por qualquer autoridade monetária, por isso não têm garantia de conversão para moedas soberanas, e tampouco são lastreadas em ativo real de qualquer espécie, ficando todo o risco com os detentores. Seu valor decorre exclusivamente da confiança conferida pelos indivíduos ao seu emissor”.

Fonte: Governo do Brasil
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