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08/11/2019 | |
Debatedor e deputado defendem legislação moderna sobre criptomoedas | |
Num futuro muito próximo, o primeiro contato que uma criança terá com o dinheiro será por meio de uma moeda virtual e não através de um banco físico A afirmação é do representante da empresa Flowbtc, que trabalha com bitcoins, Marcelo Miranda. Marcelo falou à comissão especial da Câmara destinada a regulamentar as moedas virtuais e programas de milhagem aérea como "arranjos de pagamento", que são fiscalizados pelo Banco Central (PL 2303/15, que altera a Lei 12.865/13). Esse mercado de moedas virtuais, as criptomoedas, ainda não foi regulamentado no país. Mas já é uma realidade para muitos investidores e, por não ter uma regra clara, gera muitas discussões pelos riscos que envolve, como admitiu Miranda. O mercado teve alguns solavancos, com atores que, no mercado, agiram mal, até de forma criminosa, disse. A empresa investe no treinamento em educação para essa nova realidade, já tendo alfabetizado dois mil alunos sobre como funciona o mercado de moedas virtuais. A empresa faz também um trabalho de empreendedorismo social com catadores de material reciclável em Santa Cruz da Esperança (SP) para que transformem sua produção em criptomoedas. O relator da matéria, deputado Expedito Netto (PSD-RO), disse que pretende apresentar um relatório moderno que contemple todo o processo de transição e amadurecimento que vive o setor de moedas virtuais. Fonte: Câmara dos Deputados |