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04/05/2011
Seminário da CNI discute em São Paulo, acordos contra a bitributação
 
Uma empresa de capital brasileiro que investe nos Estados Unidos tem 30% de imposto de renda retido na fonte antes de poder remeter os lucros para o Brasil porque os dois países não têm um acordo que evite a bitributação. Empresas de capital estrangeiro que planejam investir no Brasil enfrentam dificuldades semelhantes e muitas vezes desistem da empreitada devido aos altos custos e ao sistema tributário complexo.

Exemplos como esses justificam o seminário Nova Agenda Tributária para Promover os Investimentos Diretos, que a Confederação Nacional da Indústria (CNI) realiza nesta quarta-feira, 4 de maio, no seu escritório em São Paulo, com representantes do governo, de empresas e de contrapartes internacionais para criar uma agenda que permita aumentar os acordos tributários com outros países.

O subsecretário de Tributação e Contencioso da Secretaria da Receita Federal do Brasil, Sandro de Vargas Serpa, representará o governo no seminário. O ex-secretário de Comércio Exterior do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Welber Barral, atualmente professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), o presidente do Grupo de Política Tributária do BusinessEurope, Krister Andersson, e o professor da FGV-RJ Marcos André Vinhas Catão também participarão do encontro.

O seminário terá ainda a presença de dirigentes de duas das maiores empresas do país, a Embraer, de capital nacional, e a Volkswagen, de capital alemão. O representante da Embraer será Rodrigo Rosa, diretor de controladoria, e o da VW será Michael Lehmann, gerente-executivo. A CNI será representada pelo diretor-executivo, José Augusto Fernandes.

O seminário será realizado no escritório da CNI em São Paulo, na Rua das Olimpíadas 242, 10° andar, entre 14h30 e 17h30.

Fonte: Confederação Nacional da Indústria - CNI
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