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03/08/2012
Fazenda estima resultados melhores da produção industrial daqui para frente
 
Material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações, máquinas, aparelhos e materiais elétricos também contribuíram para comportamento de junho

(Fonte: Ministério da Fazenda de 01.08.2012) O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse, nesta quarta-feira (1°/08), que a alta de 0,2% registrado pela produção industrial brasileira em junho frente a maio representa um ponto de virada após três meses seguidos de taxas negativas. O resultado da atividade industrial foi divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“É um ponto de inflexão. Depois de ter um crescimento negativo durante vários meses consecutivos eu vejo que agora é um ponto de virada e daqui para frente nós vamos ter resultados melhores”, disse o ministro a jornalistas ao chegar na sede do ministério após reunião com a presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto.

Segundo o IBGE, na variação positiva de 0,2% verificado na passagem de maio para junho, 12 dos 27 ramos pesquisados apontaram avanço na produção, com destaque para os setores de outros equipamentos de transporte (12,5%) farmacêutico (8,6%) e de veículos automotores (3,0%).

O IBGE ressalta que com o resultado de junho, o segmento de outros equipamentos e transportes reverteu a queda assinalada em maio (-0,6%), enquanto o farmacêutico interrompeu três meses de taxas negativas que acumularam perda de 11,4%, e veículos e automóveis recuperou parte do recuo de 3,6% acumulado no período maio/março de 2012.

Outras contribuições positivas relevantes sobre o total da indústria, de acordo com o instituto, vieram de material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (8,0%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (2,2%), máquinas para escritório e equipamentos de informática(3,3%) e perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (3,0%).

Por outro lado, entre as atividades que recuaram a produção, os desempenhos de maior importância para o resultado global foram registrados por borracha e plástico (-5,7%), indústrias extrativas(-2,2%), equipamentos de instrumentação médico-hospitalares, ópticos e outros (-10,9%), edição, impressão e reprodução de gravações (-2,6%), minerais não metálicos (-2,4%), alimentos (-0,8%), refino de petróleo e produção de álcool (-1,1%) e produtos de metal (-2,0%).

Na comparação com junho de 2011, a indústria teve queda de 5,5% no mês passado. Em termos trimestrais (abril-junho), o setor industrial ficou negativo tanto em relação a igual período do ano passado (-4,5%), como em relação ao trimestre imediatamente anterior (-1,1%).
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