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20/11/2012
Brasil manterá crescimento de 4,5% ao ano e deve dobrar renda em 20 anos, diz secretário-executivo da Fazenda
 
(Portal do Planalto) O Brasil manterá, no próximo ano um crescimento econômico entre 4% a 4,5%, afirmou, nesta segunda-feira (20), o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, ao participar do 5o Balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Ele disse que dados recentes, como a prévia do PIB divulgada pelo Banco Central, mostram que a economia se acelerou e voltou a crescer no terceiro trimestre do ano.

Segundo Barbosa, mantido o crescimento entre 4% e 4,5% do PIB, dentro de 20 anos a renda per capita da população será duplicada, acrescentando que os programas do PAC melhoram os investimentos públicos e privados, com reflexos na competitividade brasileira, mesmo com o baixo nível de desemprego.

“Isso [o crescimento] reforça a capacidade da economia brasileira de corresponder aos desafios – e também às medidas estruturais e conjunturais que o governo adotou ao longo dos anos para estimular o crescimento”, disse ele.

O crescimento deve ser mantido na faixa de 4 a 5% nos próximos anos, com programas estruturais, como o PAC, “porque o governo pode e dever manter [o crescimento] nesta faixa”, sem gerar pressões inflacionárias, explicou, acrescentando que os cálculos do Banco Central indicam que os dados da inflação convergem para o centro da meta no ano que vem.

Ele lembrou que as medidas focadas no sustento do crescimento, aumento da competitividade da indústria brasileira incluem a redução do custo tributário e financeiro – como as desonerações do IPI e da folha de pagamento das empresas – e a redução da taxa básica de juros a Selic, que hoje está em 1,7% ao ano, em termos reais, a menor taxa em 20 anos.

Ele citou a presidenta Dilma, que afirmou nesta segunda-feira, na Espanha, que estas medidas de estímulo à economia são tão importantes quanto as metas de inflação e câmbio flutuante. “Plano de estabilidade sem um plano de crescimento, como o PAC, não funciona. Isso que fez diferença nos últimos oito anos e isso fará a diferença” daqui para a frente, destacou.
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