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21/02/2013
Governo federal quer sugestões da população para o novo Portal do Software Público Brasileiro
 
(Planalto) A sociedade civil poderá enviar pela internet colaborações para o desenvolvimento de um novo Portal do Software Público Brasileiro (SPB), até o dia 12 de março. O objetivo é abrir espaço para que todas as partes que usem a ferramenta possam colaborar, expressando suas necessidades e dificuldades de navegar pelo portal, contribuindo para torná-lo mais atrativo, interativo e eficaz.

Criado em abril de 2007, o portal do Software Público Brasileiro compartilha programas de computador de interesse público. “Tratamos esses softwares como um bem público, sem licenças que restrinjam seu uso ou o conhecimento pleno de seu funcionamento”, explica Corinto Meffe, diretor do Departamento de Serviços de Informação do Ministério do Planejamento. Hoje, o SPB conta com mais de 170 mil usuários cadastrados, cerca de 500 prestadores de serviços e 67 soluções ofertadas por empresas, órgãos de governo, universidades e pessoas físicas.

O incentivo à participação da sociedade civil é uma diretriz da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação. A prática de consultar a população e pedir sugestões também foi utilizada na construção do Portal Brasileiro de Dados Abertos. Por meio de videoconferências, pessoas de todo o Brasil puderam participar. A intenção é que a experiência se repita com relação ao SPB.

Dados abertos - Gestores e técnicos municipais podem acessar o Portal Brasileiro de Dados Abertos para saber quais transferências voluntárias foram realizadas pela União para a sua cidade nos últimos anos e utilizar o Sistema de Convênios do Governo Federal (Siconv) como uma forma de captar recursos públicos da União. O sítio, gerenciado pelo Ministério do Planejamento (MP) desde o ano passado, permite o cruzamento de informações por qualquer pessoa.

Instituído em 2008, o Siconv é uma ferramenta eletrônica que reúne e processa informações sobre as transferências voluntárias da União para estados, Distrito Federal, municípios e entidades privadas sem fins lucrativos. Esse repasse pode acontecer por meio de contratos de repasse, termos de parceria e convênios destinados à execução de programas, projetos e ações de interesse comum.

“Estou tentando disseminar a cultura do Siconv no corpo funcional”, conta o secretário de assuntos estratégicos de Ribeirão Pires (SP), Paulo de Tarso Gonçalves dos Santos. No cargo há quatro anos, Paulo relata que os dados disponíveis são importantes para a democratização das informações e que ele pretende angariar recursos por meio do sistema.
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