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11/04/2013
Investimento se amplia desde dezembro do ano passado, diz Mantega
 
(Ministério da Fazenda de 10.04.2013) Sobre a inflação, ministro destacou a queda do IPCA entre janeiro e março, como fatores positivos para a economia brasileira
 
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, declarou que o crescimento econômico brasileiro está em processo gradual de aceleração, iniciado no segundo semestre de 2012, que se mantém em 2013 e deve perdurar pelos próximos anos. A declaração foi dada nesta quarta-feira pela manhã, logo após reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. “O primeiro trimestre deve fechar com o índice de crescimento superior ao do último trimestre do ano passado”, previu.
 
Guido Mantega ressaltou ainda que a indústria continua se expandindo e justificou o resultado baixo de fevereiro. “É um período atípico, em que a quantidade de dias trabalhados cai bastante. Em março, porém, nós veremos a indústria crescer positivamente”, disse.
 
Para o ministro da Fazenda, a notícia mais importante, no entanto, é a recuperação do investimento. “Houve uma demora, mas desde dezembro do ano passado o investimento se amplia”. Guido Mantega defendeu as desonerações realizadas pelo governo para diversos setores da economia e disse que a política cria um ambiente de competitividade para produção brasileira, com o custo financeiro reduzido e diminuição de tributos.
 
“Nós vamos continuar a desonerar os investimentos e as folhas de pagamento e esperamos aprovar a Reforma do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) em 2013 e a reforma do PIS e do Confins, em 2014”, declarou.
 
“O cenário é favorável para o Brasil, mas temos que levar em consideração que a economia internacional continua com dificuldades, agora com menos  problemas. Por isso, precisamos aproveitar as oportunidades que se colocam”, declarou.
 
O ministro confia que o país caminha para um crescimento econômico maior e mais sustentável. “E que deve perdurar pelos próximos anos”, projetou.
 
Inflação – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu entre janeiro e março. Em fevereiro, o resultado foi 0,6%, enquanto em março caiu para 0,46%. Em janeiro, o índice alcançou 0,86%. “Se nós analisarmos a inflação, vamos perceber uma grande desaceleração no mês de março. Os alimentos ainda pressionam a inflação e impediram que a queda fosse mais acentuada. Mas ela caiu e vai continuar numa trajetória de desaceleração”, afirmou Guido Mantega.
 
O ministro garantiu que o governo não poupará medidas para conter a inflação e impedir que ela se propague. “Nós estamos atentos à inflação, pois ela é prejudicial aos trabalhadores, que pagam produtos mais caros; aos empresários, que têm dificuldades de calcular os custos e viabilizar os seus projetos; enfim a toda a economia brasileira”.
 
O começo das novas safras agrícolas e o fim do período de chuvas deve diminuir a inflação dos alimentos. “Pois o principal fator de elevação foi a safra, aliada a alguns efeitos sazonais, que prejudicaram produtos como o tomate”, concluiu. Fonte: Assessoria de Comunicação Social – GMF
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